Estilo autocrático - democrático
Estudos realizados nesta linha de investigação conclui que parece haver uma clara ligação entre participação, ou estilo democrático, e satisfação no trabalho. Vêm a liderança como algo que envolve uma variedade de estilos, desde o altamente centralizado em que os subordinados têm a máxima liberdade, dentro dos limites previamente definidos pelo líder.
Defendem a ideia de um “continuum” de comportamentos de liderança com base no pressuposto de que a escolha de um estilo de liderança eficaz depende fundamentalmente de três grupos de factores: características do líder (background, educação, experiência, sistema de valores, objectivos e expectativas); características dos subordinados (background, educação, experiência, desejo e aptidão para assumir responsabilidades) e requisitos da situação (dimensão, complexidade, objetivos, estrutura e clima da organização bem como a tecnologia e a natureza do trabalho).
De acordo com Tannenbaum e Shmidt, um gestor pode avançar para um estilo de liderança mais participativo quando os subordinados:
· Procuram independência e liberdade de Acão;
· São bem-educados e experientes no seu trabalho;
· Procuram responsabilidades na tomada de decisões;
· Têm a expectativa de um estilo de liderança participante;
· Compreendem e assumem um compromisso com os objetivos da organização. Se estas condições não se verificarem, o gestor tenderá a adotar um estilo de liderança mais autocrático.
Fundamentalmente, os gestores devem escolher o estilo de liderança que maximize as hipóteses de eficácia. Os líderes mais eficazes são suficientemente flexíveis para selecionar o estilo de liderança que melhor se adapte às suas necessidades bem como às necessidades dos seus subordinados e da situação concreta. Contudo, os resultados não indicam de modo consistente que haja relação com a produtividade.
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