Experiência da Obediência
Forma de execusão da experiência
Stanley Milgram conduziu testes psicológicos para investigar como pessoas comuns e sem traços violentos podiam ser capazes de atos atrozes. Ele tentava entender como pessoas que, até então, pareciam decentes e de bom caráter, podiam ter colaborado com o holocausto na Alemanha nazista. Milgram acreditava que qualquer pessoa, se submetida à pressão da autoridade, tem tendência a simplesmente obedecer.
A primeira experiência reuniu 40 voluntários homens que assumiam o papel de um "professor" que deveria fazer perguntas a um "aluno" e dar-lhe choques quando ele errasse a resposta. O "aluno" era, na verdade, um ator contratado por Milgram que fingia levar choques cada vez mais potentes. Conforme o voluntário hesitava em seguir com as punições, um cientista que supostamente coordenava o estudo incentivava o "professor" a seguir com o processo.
Dos 40 participantes, 65% chegou a dar choques de 450 volts enquanto os "alunos" imploravam para que eles parassem, isto porque o suposto cientista manipulava o “professor” dizendo que tem de seguir o protocolo estipulado e que todos os resultados seriam responsabilidade do cientista . Em testes posteriores, a média de 65% sempre se manteve, inclusive em testes com mulheres e em outros países.
Submissão à autoridade
Nunca houve um voluntário que tenha interrompido o experimento para ajudar o "aluno". Uma pequena percentagem de participantes recusou-se a continuar e deixou a sala, mas sem prestar auxílio ou denunciar os pesquisadores que supostamente eletrocutavam pessoas.